Redação (13/10/2010, Virgo Flos Carmeli) O Pe. José de Anchieta (1534-1597), Jesuíta, foi um dos fundadores da cidade de São Paulo e grande apóstolo dos índios. Devendo sua vocação a uma Graça recebida da Mãe do Bom Conselho, foi o primeiro propagador desta devoção no Brasil. Começaram, então, a surgir imagens e quadros dedicados a esta invocação, que se espalhou de tal forma, que Bom Conselho se tornou o nome de uma cidade do Nordeste.
Em 1918, na cidade de São Paulo, os Jesuítas fundavam o Colégio São Luís e colocavam na sua capela um bonito e miraculoso quadro dedicado a Nossa Senhora do Bom Conselho. De fato, narra a História que após um naufrágio, no século XVII, quando alguns missionários jesuítas vinham para evangelizar o Brasil, um padre foi o único que se salvou, pois boiou agarrado a um quadro da Mãe do Bom Conselho. Em gratidão por este benefício, colocaram-no na Capela do Colégio São Luís, onde está até hoje.
Profundamente marcado por esta invocação, o fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, escrevia o livro “Mater Boni Consilii” (Edições Brasil de Amanhã, 1992). Esta devoção haveria de marcar em vários momentos a vida da Associação, com especiais graças e consolações. Atualmente, os Arautos do Evangelho contam com um oratório dedicado a Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano na sua casa mãe, em São Paulo, no Brasil, e com uma capela lateral na igreja de Nossa Senhora do Rosário, em seu Seminário, também neste Estado. Em ambos se pode venerar um grande quadro, cópia do original.
Lucas Antonio Pinatti – 2º Ano de Teologia