Redação (07/01/2012, Virgo Flos Carmeli) Desejando conduzir o homem à máxima semelhança com seu Criador, Deus infundiu-lhe na alma a sede de infinito. Ela lhe traz saudades da luz que iluminava seu espírito no Paraíso e nele acende um desejo de bem, beleza, e verdade que o arrebatam rumo à visão beatífica.
Entretanto, se desviada pelo orgulho, tal aspiração acabará levando- o ao delírio de querer usurpar o trono divino. A História nos relata inúmeros casos de ególatras – com as debilidades e limitações próprias da natureza humana, inclusive o pecado – ávidos de se fazerem adorar como deuses.
Quanto mais perseguiam esse objetivo, maior era sua frustração. Porque o homem jamais poderá satisfazer seu anseio pelo absoluto apoiando-se nas próprias forças, nem tentando alcançar um objetivo distinto daquele para o qual foi criado.
Deus realiza o que é impossível para as nossas forças
Deus quer, por certo, fazer de nós filhos seus. Mas a deificação do homem só pode dar-se em virtude da obra salvífica do Redentor e através da ação da graça, “verdadeira participação na natureza divina precisamente enquanto divina”.1
Este sublime paradoxo é assim comentado por um teólogo contemporâneo: “Embora seja próprio ao modo e à dignidade dos seres humanos que sejam divinizados (ad divina elevetur), por serem eles criados à imagem divina, contudo, uma vez que o bem divino excede infinitamente toda capacidade humana, o ser humano precisa ser assistido supernaturaliter para receber esse bem, o que acontece por alguma espécie de dom da graça”.2
A esse propósito, Mons. João Scognamiglio Clá Dias se pergunta: “Por que terá querido Deus acender labaredas de desejos irrealizáveis em nossos pobres corações? […] Tratar-se-á de uma atitude pouco ou nada paternal d’Ele?”.3 E responde logo a seguir: “Jamais! Deus é a Bondade em substância. Ele quer muito nos fazer ‘deuses’.4
Bela prova dessa exuberante difusão do bem proveniente do Altíssimo é a própria obra da criação: “O sol não se cansa de nos enviar seu calor; as águas de nos fornecerem os peixes; a terra, seus frutos, etc. E sempre de forma superabundante. São seres minerais, vegetais, animais que, se fossem passíveis de felicidade, exultariam de entregar-se ao serviço dos homens”.5
Porém, as maravilhas do universo são apenas um pálido reflexo da infinita bondade do Criador, “que para resgatar-nos do pecado e reconciliar-nos com Ele, resolveu que seu Verbo Se encarnaria, entregando sua vida até a última gota de sangue: ‘E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós’ (Jo 1, 14).
“Eis aí a solução de um problema de milênios: Deus realiza o que por nossas puras forças era impossível. Jamais poderíamos nos igualar a Deus por nossos próprios meios, por isso Ele mesmo Se reveste de nossa carne e nasce Divino Infante: Deus é Homem, e, n’Ele, o homem é Deus! É este o magnum mysterium que os coros cantam na noite de Natal”.6 Em Cristo o Criador “Se fez um de nós, igual a nós, para que pudéssemos ser d’Ele e iguais a Ele”.7
A Encarnação nos trouxe a vida da graça
A Encarnação pode, portanto, ser considerada como o início da divinização da natureza humana. Através dela, explica Santo Irineu, “o Verbo de Deus habitou no homem e fez-Se Filho do homem para habituar o homem a conhecer a Deus e habituar Deus a habitar no homem, segundo o beneplácito do Pai”.8 Mais ainda, ensina-nos o Catecismo da Igreja Católica, foi assumindo nossa natureza que Deus quis “comunicar sua própria vida divina aos homens, criados livremente por Ele, para fazer deles, no seu Filho único, filhos adotivos”.9
Numa das mais belas definições a respeito de sua missão, Jesus Cristo afirmou: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Qual é essa vida, senão a da graça?
Inúmeros episódios dos Evangelhos atestam o fato de o Salvador tê-la conferido aos que d’Ele se aproximavam. Assim, voltando- Se para a mulher que ficara curada ao tocar-Lhe a orla do manto, Nosso Senhor a chama de “filha”, precisamente porque, naquele momento, devido à fé manifestada por ela, Ele lhe infundira sua vida divina: “Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou” (Mt 9, 22).
De outro lado, as sentenças dirigidas ao paralítico: “teus pecados estão perdoados” (Mt 9, 2), e àquela que Lhe lavara os pés em casa de Simão: “perdoados te são os pecados” (Lc 7, 48), dão convincente prova de terem sido pronunciadas pelo Autor da graça, o único que pode por autoridade própria perdoar os pecados.
Unindo com sua costumeira clareza esses dois conceitos, afirma o padre Royo Marín: “Se precisamente enquanto homem opera seus milagres, perdoa os pecados e distribui a graça com liberdade, poder e independência soberanos, é porque sua humanidade santíssima é, de si, vivificante, ou seja, é instrumento apto para produzir e causar a graça em virtude de sua união pessoal com o Verbo Divino”.10
Alimento que deifica a alma
Essa vida divina que Cristo transmitiu durante sua passagem pela Terra, Ele continua a transmiti-la após a Ascensão. Infundida no Batismo, ela é aumentada e fortalecida pelos demais Sacramentos que ajudam a criatura a se aproximar da plenitude de perfeição para a qual foi chamada.
Porém, embora todos os Sacramentos produzam a graça, Nosso Senhor transmite-nos essa vida divina de modo todo especial na Eucaristia, ao dar-Se Ele mesmo às almas como nutrição.
Da excelência de tal alimento, afirma Scheeben, podemos “aferir quão elevado seja o valor da vida da graça por ele mantida e a grandeza da dignidade que ela nos faz merecer. O Sangue divino de Cristo, absorvido por nós, é uma prova de que, depois da regeneração, o sangue da vida divina circula em nossa alma e nos confere uma nobreza nova. Unir-se nosso corpo à substância do Corpo de Cristo não pode deixar de ser uma garantia de que, na realidade, nos fizemos participantes da natureza divina”.11
Com efeito, ao contrário do alimento comum, o qual é assimilado pelo organismo humano, na Eucaristia é Cristo Quem assume aquele que O recebe, ocorrendo em consequência a cristificação ou configuração do homem em Cristo, pelo amor.12 Pois, como afirma Gilson, “é pela caridade que se completa a participação do homem no divino”.13
“Assim como o Pai, que Me enviou, vive, e Eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha Carne viverá por Mim” (Jo 6, 57). A expressão “viverá por Mim” traduz, sob este prisma, uma profunda realidade: a alma que comunga é elevada acima das condições próprias à natureza e participa da infinita felicidade de Deus. Assim se aplica, com inteira propriedade, a afirmação de São Paulo: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gal 2, 20). Daí se poder dizer com razão que a Eucaristia deifica a alma de quem a recebe com verdadeiro fervor.
Ora, dado serem inseparáveis as três Pessoas Divinas, como também o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, junto com Este vêm à alma de quem comunga o Pai e o Espírito Santo, tornando-a de um modo todo especial em templo vivo da Santíssima Trindade, por meio de uma associação misteriosa, mas profundamente real, à vida trinitária.
Maria abriu para todas as almas as portas da divinização
A vontade divina é criadora. Assim, quando Jesus pronunciou as palavras “Isto é o meu Corpo” (Mc 14, 22; Lc 22, 19) e “Isto é meu Sangue” (Mt 26, 28; Mc 14, 24), estabelecendo a nova e eterna Aliança, operou esta sublime mudança: as substâncias pão e vinho cederam lugar à Divina Substância. E essa maravilha se tornou possível graças ao fiat pronunciado pelos lábios da Virgem Santíssima.
Desde sua concepção imaculada, a Santíssima Virgem possuía uma extraordinária união com Deus. No entanto, a partir do momento da Encarnação, ela alcançou um ápice inconcebível para nós, ao mesmo tempo em que abria as portas da divinização para todas as almas, com a instituição da Sagrada Eucaristia, antecipação da Páscoa definitiva na qual o homem divinizado terá sua sede de infinito plenamente saciada.
De que forma despontaram no fiat de Nossa Senhora os primeiros albores da Eucaristia?
Bela resposta a essa pergunta, no-la dá Santo Efrém: “Maria é o sacrário em que habitou o Verbo encarnado, símbolo da habitação do Verbo na Eucaristia. O mesmo Corpo de Jesus, nascido de Maria, nasceu para tornar-Se Eucaristia”.14
E o Beato João Paulo II explica com maior precisão e clareza: “Maria praticou a fé eucarística ainda antes de ser instituída a Eucaristia, quando ofereceu o seu ventre virginal para a Encarnação do Verbo de Deus. A Eucaristia, ao mesmo tempo que evoca a Paixão e a Ressurreição, coloca-se no prolongamento da Encarnação. E Maria, na Anunciação, concebeu o Filho divino também na realidade física do corpo e do sangue, em certa medida antecipando n’Ela o que se realiza sacramentalmente em cada crente, quando recebe, no sinal do pão e do vinho, o Corpo e o Sangue do Senhor”.15
Do seu lado, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, comentando as belas reflexões feitas sobre esse Mistério por São Luís Maria Grignion de Montfort em seu Tratado,16 afirma: “Assim como Deus formou o primeiro homem a partir da terra virgem, ainda livre das maldições que sobre ela caíram com o pecado original, também o Novo Adão foi formado, por obra do Espírito Santo, de uma terra imaculada, que é a carne virginal de Nossa Senhora”.17
A criatura por excelência divinizada por Cristo
Sobre a primeira efusão de graças na alma de Nossa Senhora, comenta Garrigou-Lagrange: “A graça habitual, que a Santíssima Virgem recebeu no próprio instante da criação da sua santa alma, foi uma plenitude na qual já se verificava aquilo que o Anjo Lhe diria no dia da Anunciação: ‘Ave cheia de graça’”.18
Acrescenta o teólogo dominicano que, no instante da Encarnação, Maria recebeu “um grande acréscimo da plenitude de graças”.19 E para tornar mais clara essa segunda plenitude, explica que a vinda do Verbo Encarnado ao seio de Maria produziu n’Ela tudo quanto pode realizar a mais fervorosa Comunhão, e mais ainda. Isso porque na Eucaristia a alma recebe Jesus todo inteiro, mas sob as aparências do pão, enquanto na Encarnação Ele”deu-Se todo inteiro a Maria sob sua verdadeira forma e por um contato imediato, o qual produzia por si mesmo, ex opere operato, mais e melhor do que o mais perfeito dos Sacramentos, um aumento de vida divina”.20
Assim, Maria Santíssima foi por excelência a criatura divinizada por Cristo, não somente através da Eucaristia, mas também pela Presença Real da Segunda Pessoa da Trindade durante nove meses em seu ventre materno.
Efeitos da Presença Real de Jesus no seio de Maria
Pode-se, portanto, dizer que, no grande mistério da Encarnação, os efeitos da Presença Real de Jesus na alma de Nossa Senhora foram incomparavelmente superiores aos da Comunhão sacramental.
De fato, nesta, Cristo dá-Se aos homens para que estes recebam d’Ele a vida; na Encarnação, Ele “deu-Se a Maria, mas também viveu d’Ela, em sua natureza humana, pois d’Ela recebia o alimento e o desenvolvimento de seu Corpo, que se formava em seio virginal; em contrapartida, Ele alimentava espiritualmente a santa alma de Maria, aumentando n’Ela a graça santificante e a caridade”.21
Esse profundo relacionamento entre a Mãe humana e o Filho Divino é assim realçado pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: “Pela lei das reciprocidades e pela lei das analogias, tudo indica que, à medida que Nossa Senhora ia dando seu corpo a Nosso Senhor, Ele ia dando, por assim dizer, seu espírito a Ela […] e, portanto, durante todo o tempo da gestação, Ela teve progressos
e dons insondáveis, maravilhosos, que eram como uma espécie de símile da gestação que se dava n’Ela”.22
Se Cristo desejou estar desse modo em Maria e, por assim dizer, deixar- Se apropriar-Se por Ela, seria normal que Ele “tornasse participante da sua vida divina, acima de todas as outras criaturas, Aquela de quem quis receber a sua vida corpórea”.23 Por isso, a alma de Maria, “deificada, resplandecia da beleza do Pai, do esplendor do Verbo, dos ardores do Espírito de Amor, verdadeira Obra-Prima da natureza e da graça”.24
Anseio por tornar-Se divino tabernáculo
Quando cessou o contato físico contínuo de Jesus com sua Mãe, no nascimento, Ela deixou de ser um sacrário vivo de Cristo – de acordo com a expressão cunhada por João Paulo II – para tornar-Se o inefável paraíso de sua vida terrestre. Entretanto, o grande desejo de voltar a ser o divino tabernáculo sem dúvida acompanhou ininterruptamente a Mãe de Deus.
De que maneira seu Filho satisfaria tal anseio? É o mesmo Papa quem nos responde: “Receber a Eucaristia devia significar para Maria quase acolher de novo no seu ventre aquele Coração que batera em uníssono com o d’Ela”.25 Por isso, seria a santa Comunhão o momento ápice de reencontro interior com seu Filho. Após 33 anos de ardente espera, “aquele Corpo, entregue em sacrifício e presente agora nas espécies sacramentais, era o mesmo Corpo concebido no seu ventre!”.26
Por outro lado, afirma Jourdain: “Pode-se dizer, sem receio de enganar-se, que foi principalmente para sua Santíssima e Beatíssima Mãe que Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Eucaristia. Sem dúvida, Ele o instituiu para toda a Igreja, mas, depois de Jesus, Maria é a parte principal da Igreja”.27 Sem mancha original ou atual, a alma de Maria Santíssima se encontrava em condições superiores à de qualquer outra criatura humana para receber o alimento eucarístico e, por isso, seus efeitos foram paradigmáticos nessa puríssima habitação.
Cada comunhão de Maria, comenta Roschini, “deveria, por certo, acender aqueles transportes de santo amor que sentiu desde o momento da Encarnação; deveria renovar-Lhe todas as alegrias da divina maternidade e todas as doçuras dos abraços divinos. Enquanto Ela estreitava amorosamente contra seu coração aquele Corpo divino, carne de sua carne, Jesus A inebriava cada vez mais com seu amor e A enriquecia com graças especialíssimas. Era a torrente da vida divina que se derramava no seio da Virgem e, enquanto enchia sua imensa capacidade, produzia n’Ela uma capacidade cada vez maior. Esta, por sua vez, exigia outro aumento de graça, cumulado por Jesus com uma generosidade proporcional ao amor que sentia por sua Mãe amadíssima”.28
Puríssimo espelho que restituía integralmente o divino amor
Sobre a união sacramental de Maria com Jesus, afirma Garrigou-Lagrange: “Esta comunhão era a fusão mais íntima possível, aqui na Terra, de suas duas vidas espirituais, como o reflexo da comunhão da santíssima alma de Cristo com o Verbo, ao qual está pessoalmente unido; ou também, como a imagem da comunhão das três Pessoas Divinas na mesma verdade infinita e na mesma bondade sem limites”.29
Esta união que, “de certa maneira, transforma a alma em Deus pelo conhecimento e o amor”,30 foi em Maria como um puríssimo espelho que não só restituía integralmente a Nosso Senhor a luz e o amor d’Ele recebidos, mas os condensava para refleti-los sobre as almas de todos os homens que se tornariam seus filhos pela ação da graça. A tal ponto Nossa Senhora foi divinizada que a Igreja não receia em aplicar a Ela a descrição, feita pela Escritura, da Sabedoria eterna, imagem e semelhança de Deus, superior a todas as criaturas: 31 “Ela é um sopro do poder de Deus, uma irradiação límpida da glória do Todo-poderoso; […] é uma efusão da luz eterna, um espelho sem mancha da atividade de Deus, e uma imagem de sua bondade” (Sb 7, 25-26).
Maria, arquétipo de piedade eucarística
Na Eucaristia, como vimos, o Salvador, que Se encarnou no seio de Maria há mais de vinte séculos, continua a ser a fonte de vida divina para a humanidade. E esta vida divina permite ao batizado conformar seus pensamentos e ações à vontade de Deus, passando a pensar e agir em consonância com Ele.
Ora, mais que a uma mera semelhança com o Criador, a vocação cristã nos chama a uma verdadeira união com Ele. Tal união será real na medida em que participemos dessa mesma vida divina, na qual fomos introduzidos pelo Batismo.
Vemos, de outro lado, após estas breves considerações, que a Eu caristia atingiu em Nossa Senhora plenamente e de modo insuperável todos os seus efeitos. De maneira singular, n’Ela se consumou a divinização da natureza humana, a ponto de se poder afirmar que “sua participação nos bens, na vida e na beatitude de Deus assenta na sua plena introdução substancial na família divina”.32
Portanto, é extremamente louvável prestar ouvidos aos contínuos apelos da Igreja, especialmente dos últimos pontífices, que convidam a adorar Jesus eucarístico por intermédio de sua Santa Mãe: “A Igreja, vendo em Maria o seu modelo, é chamada a imitá-La também na sua relação com este mistério santíssimo”33, afirmou o Beato João Paulo II. E para o Papa Bento XVI, é Ela o perfeito “modelo para cada um de nós saber como é chamado a acolher a doação que Jesus fez de Si mesmo na Eucaristia”.34
Aí está, para os homens de todos os tempos, o meio de, sem abandonar a condição humana, saciar sua sede de infinito e atingir a verdadeira divinização – de maneira humilde, submissa e amorosa -, tomando Maria como meio e arquétipo de piedade eucarística.
Por Pe. David Edward Ritchie, EP
Notas:
1 ROYO MARÍN, OP, Antonio. Teología Moral para seglares – Moral fundamental y especial. 7.ed. Madrid: BAC, 1996, v.I, p.200.
2 KERR, OP, Fergus. After Aquinas. Versions of Thomism. Oxford: Blackwell, 2002, p.159.
3 CLÁ DIAS, EP, João Scognamiglio. Sereis como deuses. In: Arautos do Evangelho. São Paulo. Ano IV. N.48 (Dez., 2005); p.9.
4 Idem, ibidem.
5 Idem, ibidem.
6 Idem, ibidem.
7 Idem, ibidem.
8 SANTO IRINEU DE LIÃO. Adversus Hæreses, l.III, c.20, 2.
9 CIC 52.
10 ROYO MARÍN, OP, Antonio. Teología de la perfección cristiana. 9.ed. Madrid: BAC, 2001, p.79-80.
11 SCHEEBEN, Matthias Joseph. As maravilhas da graça divina. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1956, p.120.
12 Convém lembrar, com o Doutor Angélico, que “este Sacramento confere espiritualmente a graça com a virtude da caridade” (SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica, III, q.79, a.1, ad.2).
13 GILSON, Étienne. Le Thomisme. Introduction à la philosophie de Saint Thomas d’Aquin. 6.ed. Paris: Vrin, 1997, p.424. 14 SANTO EFRÉM, apud Texto Base para o 48º Congresso Eucarístico Internacional, 2004, n.67.
15 BEATO JOÃO PAULO II. Ecclesia de Eucharistia, n.55.
16 Cf. SÃO LUÍS GRIGNION DE MONTFORT, Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, n.16-21.
17 CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Conferência. São Paulo, 5/6/1972. Apud: CLÁ DIAS, EP, João Scognamiglio. Pequeno Ofício da Imaculada Conceição comentado. 2.ed. São Paulo: Associação Católica Nossa Senhora de Fátima, 2010, v.I, p.246.
18 GARRIGOU-LAGRANGE, OP, Réginald. La Mére du Sauveur et notre vie intérieure. Paris: Cerf, 1948, p.61
19 Idem, p.104.
20 Idem, ibidem.
21 Idem, ibidem.
22 CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Conferência. São Paulo, 23/12/1968.
23 SCHEEBEN, Matthias Joseph. A Mãe do Senhor. Lisboa: Aster, 1960, p.100-101.
24 PHILIPON, OP, Marie-Michael. A verdadeira fisionomia de Nossa Senhora. Rio de Janeiro: Olímpica, 1956, p.96.
25 BEATO JOÃO PAULO II, op.cit., n.56.
26 Idem, ibidem.
27 JOURDAIN, Zéphyr-Clément. Somme des grandeurs de Marie. Marie dans la Sainte Église. Paris: Hippolyte Walzer, 1900, v.IV, p.561.
28 ROSCHINI. Instrucciones marianas, apud ROYO MARÍN, OP, Antonio La Virgen María. Madrid: BAC, 1997, p.262.
29 GARRIGOU-LAGRANGE, op.cit., p.130.
30 Idem, p.131.
31 Cf. SCHEEBEN, A Mãe do Senhor, op. cit., p.90.
32 Idem, p.58.
33 BEATO JOÃO PAULO II, op. cit., n.53.
34 BENTO XVI. Sacramentum caritatis, n.33.
(Revista Arautos do Evangelho, Dez/2011, n. 120, p. 18 à 25)