Redação (26/07/2010, Virgo Flos Carmeli) Canjica, quentão, fogueira, bingo e teatro aqueceram os corpos e corações neste último sábado dia 17 de julho, em uma das Capelas de Paróquia Nossa Senhora das Graças.
Estes eram uma das atrações da festa julina organizada por professores e seminaristas do ITTA em benefício da comunidade da Capela Nossa Senhora do Monte Calvário, no interior de Mairiporã.
A confraternização começou, como habitualmente, com a Santa Missa, celebrada pelo Pe. Daniel Mirasierras EP, sacerdote espanhol e Supeiror da Casa de Formação dos Arautos do Evangelho em Colômbia. No sermão, estimulou os fiéis à confiança na Providência, seguindo as inspirações da graça e de tudo aquilo “que eleva e faz bem às almas”, e que evitassem tudo que conduz “para baixo, para o pecado”. Demonstrou que a felicidade não está no pecado, mas sim, na virtude e no convívio alegre e ameno com Deus e com os irmãos.
O tema da homilia não poderia ser mais propício para o ato seguinte à Missa: uma festa popular com todas as manifestações caseiras da cultura e gastronomia popular brasileira.
Após o bingo de prendas oferecidas pelos próprios membros da comunidade em benefício das reformas e manutenção da Capela, foram servidos quentão, pastel, pipoca, canjica e saborosos espetinhos, junto à bela e ardente fogueira.
Não foram somente os corpos aquecidos nesta fria noite de Sábado, mas sobretudo, as almas. Uma surpresa especial: Ao final da confraternização, os professores e alunos do Seminário encenaram a Peça “o Rei e o Terço”, que estimulou os fiéis da comunidade à oração do Rosário.
Com um ambiente familiar e aconchegante, a festa na Capela Nossa Senhora do Monte Calvário reuniu cerca de 400 pessoas.
As festas juninas ou “julinas” no Brasil têm sua origem na tradição católica. Além da Fé e do amor a Jesus Cristo e da entranhada devoção à Nossa Senhora, os brasileiros herdaram dos colonizadores lusos uma forte devoção a três santos comemorados no mês de junho: Santo António, São Pedro e São João. Tal como no Brasil, até hoje em Portugal celebram-se as festas litúrgicas dos três santos mais populares com missas, procissões, danças e manjares típicos do país.
Em nosso Brasil, há séculos que existe o costume, difundido de norte a sul, de comemorar o dia festivo do santo padroeiro com quermeces e festas populares com jogos, fogueiras e bastante comida, beneficiando as necessitadas reformas da igreja paroquial assim como as atividades sociais.
Contudo, o mês de junho não parece não ser suficiente para comemorar os três santos mais populares do Brasil… Foi assim que nasceram as festas julinas.
Anderson Fernandes Pereira – 2º Ano de Teologia