Redação (22/12/2011, Virgo Flos Carmeli) Dentre os nomes mais populares do mundo, José, Jacó, Sara, Davi, Daniel e Gabriel ocupam posições de destaque nos mais diversos idiomas. A popularidade destes nomes de origem hebraica revela a incontestável fama do povo de Israel.
A fonte de inspiração para a escolha é, sem dúvida, a Bíblia. Os personagens descritos neste livro são algumas das figuras da Antiguidade mais conhecidas no mundo atual. A Sagrada Escritura é o maior best-seller da História; seriam incontáveis todas as edições publicadas desde a invenção da imprensa.
É verdade que na Antiguidade os gregos brilharam pela filosofia, os romanos pelo direito e pela organização militar, os egípcios pela ciência e os demais povos orientais pela arte. Coube, porém, ao povo judeu iluminar a História Universal por uma luz especial: ser a nação portadora da Revelação Divina. Poderia a Nação Eleita reluzir de modo mais sublime?
O Professor Plinio Corrêa de Oliveira dizia que “o povo judeu era um povo profético em relação ao resto do mundo. As outras nações tinham certa noção de que a religião por excelência era a dos judeus. Estes atingiram pela Revelação o que nunca os gregos teriam elucubrado. Quer dizer, os judeus receberam o ápice, o que seria a agulha do Mont Saint Michel, uma superioridade única. A eles foi dado conhecer o pulchrum da ‘agulha’, realmente pouco discernido por terceiros”.[1]
A revelação do Deus de Abraão, Isaac e Jacó, espírito puro e perfeitíssimo, Criador do Céu e da terra, invisível e onipotente, é um ápice desconhecido pelos outros povos. A manifestação deste Deus mudou completamente o paradigma das religiões politeístas da Antiguidade, pois o Senhor mostrou-se como o “Deus mais forte que todos os deuses” (Sl 95,3; 86,8), benigno e misericordioso para com o seu povo (cf. Eclo 2,11).
Narra a Bíblia, no livro do Êxodo (Ex 3,1ss), que Moisés, fugindo do Faraó do Egito, andava pelo deserto a apascentar seu rebanho, nas terras de Jetro, seu sogro e sacerdote de Madiã.
Os areais do Egito são fascinantes. Não seria demasiado poético pensar que Moisés, encantado pelas vastidões quase infinitas do deserto, quisesse contemplá-lo à luz do ocaso, de um lugar elevado, sem dúvida mais propício ao recolhimento. Subiu ele, então, ao cume do grandioso monte Sinai.
Após a íngreme ascensão, Moisés avistou uma sarça ardente, a qual produzia um misterioso fogo que não consumia a árvore. Admirado por aquele incomum espetáculo, aproximou-se do local e, estando perto do misterioso fenômeno, ressoou a seus ouvidos uma voz misteriosa, grave e solene que dizia:
— Moisés, Moisés! Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa. Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó.
Moisés escondeu o rosto e não ousava sequer olhar para o Ser imensamente superior que a ele se dignava comunicar. Disse, porém, o Senhor:
— Eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. E desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e espaçosa, uma terra da qual manam leite e mel. Vai! Eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo.
E diante da humildade de Moisés, que se achava indigno de executar tão alta missão, o Senhor lhe promete: “Eu estarei contigo”.
— Quando eu for para junto dos israelitas – replicou Moisés – e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?
O Senhor respondeu-lhe com uma frase cheia de grandeza e mistério:
— EU SOU AQUELE QUE SOU! Eis como responderás aos israelitas: Aquele que se chama EU SOU (Javé, em hebraico) envia-me junto de vós. É Javé, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração.
Grandiosa revelação. Em Moisés, Deus revelava-se a todo o povo judeu e a toda a humanidade[2], e, portanto, ao caro leitor deste artigo… Porém, o misterioso nome com que o Senhor dá-se a conhecer está envolto numa luz indescritível, impossível de ser compreendida.
À pergunta central deste artigo: “Quem é Deus?”, segue a grandiosa resposta: “Aquele que é”. Mas como explicar isso?
Na praia, pensando sobre o inefável
Santo Agostinho, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou compreender inteiramente o inefável mistério divino. Ele foi longe, porém, não chegou lá.
Absorto e meditativo, em certa ocasião, passeava pela praia pedindo a Deus luzes para que pudesse desvendar esse santo enigma. Foi então que se encontrou com um menino brincando na areia. A criança fazia um trajeto curto e repetitivo: com um copo na mão, continuamente, ia e vinha; enchia o copo com água do mar e a despejava num pequeno buraco feito na areia da praia.
Curioso, Agostinho perguntou à criança o que ela pretendia com aquilo. O menino respondeu que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho. O Santo explicou a ele que seria impossível realizar o que desejava. O menino desconhecido, então, argumentou:
— É muito mais fácil o oceano todo ser transferido para este buraco, do que o mistério divino ser compreendido.
E a criança desapareceu: era um anjo.
Agostinho entendeu a lição e concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder entender toda a dimensão de Deus. Por mais que se esforce, jamais o homem poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio[3]. Só compreenderemos plenamente a Deus na eternidade, quando nos encontrarmos com Ele no céu, pois, como escreveu Agostinho: “Demasiado grandes são os mistérios divinos; se tentássemos explicá-los como lhes convém, não chegaríamos a tal, nem nosso tempo nem nossas forças.”[4]. Era o que dizia o grande Santo Irineu de Lyon ao exclamar: “Deste Deus é indescritível sua transcendência e magnitude”[5].
O Sol, imagem de Deus
Os doutores da Igreja tentaram explicitar ao máximo o significado da auto definição divina: “Eu sou aquele que sou”. E concluíram eles que só é possível compreender algo deste mistério divino através de comparações.
O Evangelho de São João apresenta – em continuidade com a tradição do Antigo Testamento – uma profunda analogia que nos ajuda a levantar o véu da grande questão sobre a identidade de Deus: a da luz. Deus é luz, luz que é vida para os homens em Cristo (Jo 1,3-4).
Deus revela seu Ser, que é Luz. Ele comunica aos homens não somente algo de seu Ser, como Ele faz às criaturas inanimadas, mas às criaturas inteligentes faz participar de sua Vida e de sua Luz. Todo o Evangelho de São João está polarizado em torno desse tema, tão rico e muito acentuado nos demais livros da Bíblia. A Luz se faz presente em Deus, na Criação, na Antiga Aliança e seus ritos, como na sua lei, em Jesus Cristo e na sua Igreja, na vida moral, e, enfim, na Jerusalém Celeste.
Na imagem da luz, uma criatura vem à nossa mente como a mais evocativa figura de Deus: o Sol.
Sim, o Sol é o astro da luz, uma verdadeira e luminosa parábola da grandeza e do esplendor Divino. Dentre as maravilhas da natureza, o Sol sempre foi um tema riquíssimo para todas as formas de arte. Porém, o astro-rei é, sobretudo, uma criatura rica em simbologia, através da qual se intui algo da grandeza do Criador.
Tal é a pulcritude e grandeza do Sol, que vários povos pagãos adoraram-no, pois bem parece divino. Mas o Sol é uma simples criatura. Deus o criou como um inconfundível selo de luz que reflete a grandeza do Autor sublime do Universo.
Grandioso, não apenas pela quantidade material (um corpo 1.300.000 vezes mais volumoso que a Terra e em constante combustão, a vinte milhões de graus Celsius). Ele simboliza o Deus infinito, ou seja, sem limites. Deus que não tem corpo, não tem tamanho, é incomensurável e sem fim.
Além da imensidade, o Sol simboliza ricamente outros atributos divinos, sobretudo em um de seus aspectos mais atraentes, a aurora. O salmista reconhecia este convite à transcendência ao cantar: “Senhor, rogo-vos, desde a aurora, a vós se eleva a minha prece” (Sl 87,14).
Após uma noite de angústia e escuridão, o nascer do astro-rei no firmamento alimenta a esperança no cuidado de Deus a favor de seu povo. Paulatinamente, a luz do astro, sempre invicta, dispersa as trevas e conquista todo o horizonte. Em um verdadeiro cerimonial, o céu despoja-se do manto negro da noite e veste-se do claro azul. Da mesma forma, nos espíritos de seus fieis adoradores, a confiança na proteção do Senhor produz a beleza e a alegria da salvação.
O Sol, também, qual verdadeiro artista da luz, pinta as nuvens de dourados, vermelhos e lilases. Cores e matizes que os gênios da arte tentam imitar. Todos os dias ele descortina diante de nossos olhos uma variedade incontável de scripts e um espetáculo inédito. O Sol lembra a multidão incomensurável de aspectos com os quais Deus brilhará a nossos olhos no Céu. Deus é a suma beleza, maravilha irrepetível, perfeição infinita e suprema.
Durante o dia, a luz do Sol penetra em todos os lugares. Ela nos faz lembrar que Deus está em toda parte, nos espaços vazios, mas também nas suas criaturas. De um modo misterioso, Deus está intimamente no interior de cada ser. Por isso, Deus está em toda parte e tudo está dentro de Deus, pois Ele abarca, com seu “tamanho” infinito e misterioso (em Deus não há dimensões), todo o cosmos, incomensurável às lentes dos nossos mais poderosos telescópios.
Ao iluminar o homem, Deus dá-lhe a conhecer a sua santa vontade, mostra-lhe, no brilho de seu esplendor, os caminhos da santidade que o levam a Ele, a recompensa demasiadamente grande: “o mandamento do Senhor é luminoso, esclarece os olhos” (Sl 18, 9).
Até a ausência do Sol nos fala a respeito de Deus. E dir-se-ia que até os irracionais parecem reconhecer as maravilhas e os benefícios desses raios.
Narra a História que, nas minas de carvão da Inglaterra, havia alguns cavalos condenados a trabalhar iluminados apenas pela tênue luz elétrica. Quando estes animais saíam dos túneis subterrâneos e entravam em contato com a luz solar, saltavam e relinchavam de alegria. Deus é a luz, Ele é a alegria.
Mas também a ausência da luz tem sua mensagem para os homens. À noite, quando as trevas se fazem densas e as feras saem de seus esconderijos – pois a escuridão traz à tona tudo aquilo que se esconde da luz –, cria-se o ambiente perfeito para o crime, para o mal. Na noite, quem reina é o perigo, o medo e a solidão. O mistério e a incerteza das trevas podem levar muitas vezes o ser humano à melancolia e à tristeza. De fato, os índices de depressão na população aumentam conforme nos aproximamos dos polos, devido à carência de luz solar.
Edmond Rostand,[6] numa espirituosa frase exclamava: “Oh Sol! Tu, sem o qual as coisas não seriam senão o que elas são”. Cheia de inteligência e de brilho, a sentença do célebre poeta faz sentir com poucas palavras o poder do astro-rei para emprestar a cada objeto uma beleza que ele, de si, jamais haveria de ter. Sem a luz do Sol, o homem jamais atingiria o conceito de beleza e, talvez, nem mesmo o conceito da perfeição divina. Sem estes raios, onde estaria o reluzimento dos diamantes? O próprio ouro não valeria mais que o pó.
Seu fulgor não apenas revela todas as cores. Por esta luz irresistível, o Sol governa toda a natureza, desperta o canto dos pássaros e lembra ao homem que é a hora do labor. Este monarca fulgurante rege o tempo, tempera as estações e alimenta os vegetais. Talvez, por esta razão, o governador do Universo herdou um título de nobreza. Chamam-no de astro-rei.
O Sol é uma imagem da infinita perfeição e do poder divino. Deus é o Belo, matriz de todas as belezas do Universo. Deus é o Poder, origem e sustentáculo de toda a ordem da Criação. O Sol é uma imagem do motor imóvel que a tudo move. É o Ser necessário a todas as coisas contingentes.
Até o excesso de luz que provém do Sol, e que pode queimar nossa retina quando o contemplamos diretamente, nos revela algo do Ser de Deus. Como ensina São Tomás de Aquino, o Sol é símbolo de Deus, maximamente visível, mas que nossos pobres olhos não são capazes de fitar diretamente [7].
É tal o valor simbólico do Sol e sua semelhança com Deus, que, na Bíblia, os autores sagrados usam-no para descrever as maravilhas divinas. Esse astro inigualável é uma imagem daquele “que iluminará a Jerusalém Celeste” com a face e as vestes resplandecentes de luz. O próprio Divino Mestre comparava-se a si mesmo com o Sol, dizendo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.
Através da contemplação do astro-rei, verdadeira parábola de luz, pode-se amar o Criador, pois admirando este reflexo da Bondade Divina, Deus nos convoca a brilhar como Ele, através da graça e de nossas boas obras, “como sóis por toda a eternidade”[8].
A opinião de um menino
Mas há outro modo de conhecer mais sobre o ser de Deus: Apalpá-lo na escuridão de nosso próprio intelecto com o auxílio da filosofia. Esta maneira de se aprofundar um pouco mais na essência de Deus nos foi mostrada por um menino nascido no ano de 1225, no castelo de Roccasecca, próximo a Nápoles. Ele pôde explicar algo a mais sobre a essência divina.
Dos sete filhos do conde Landolfo d’Aquino, Tomás era o mais novo. Aos cinco anos, foi enviado ao famoso Convento de Monte Cassino, para lá ser educado. Seu tio, Sunibaldo, era abade e encarregou-se de sua formação. Tudo indica que sua família também almejava que ele viesse a ser o superior daquele prestigioso mosteiro.
Pouco se sabe deste período de sua vida, a não ser que o “pequeno monge”, ao percorrer o majestoso claustro daquela abadia, inquiria os religiosos sobre um tema que não saía da sua mente:
— Que é Deus?
Não passaram para a história as respostas proferidas. Contudo, parece certo dizer que ninguém lhe respondeu satisfatoriamente, pois, desde criança, ele fez dessa primeira indagação a força motriz que o impulsionaria a produzir a melhor explicação sobre a essência de Deus, de todos os tempos.
A linguagem filosófica é um pouco árdua, mas nosso esforço é compensado por uma noção mais clara da essência divina. Ensina São Tomás de Aquino que na denominação de Deus como “Eu sou”, o uso do presente do indicativo significa a eternidade e outros atributos diretamente relacionados a ela. “Deus é” significa, em certo sentido, que Ele sempre foi, é, e sempre será. Uma aproximação em termos de tempo, inapropriada sem dúvida, pois a eternidade é atemporal. Transcende o tempo, por isso diz-se que Deus é eterno.
E este “sempre ser” também sugere, consequentemente, a imutabilidade. Se é, eternamente, é sempre o mesmo. Pois mudar significa deixar de ser. Deus não muda, é imutável. Por isso disse Deus de si mesmo: “Eu sou”, e não, “Eu fui”.
Esta imutabilidade de Deus revela outros dois traços de seus atributos. Ele é perfeitíssimo, desde toda a eternidade não poderia ser melhor do que é. Nele está toda a beleza, bondade e poder. Desta posse de todos os bens deriva outro atributo divino: a bem-aventurança. Deus é feliz, de uma felicidade total, infinita e absoluta.
Eternidade, Perfeição, Onipotência e Felicidade absolutas. Quatro atributos divinos apontados por Santo Agostinho – o santo que, como vimos, ao pensar no mistério da fé, encontrou-se com um anjo na praia – como as principais peculiaridades do Ser Divino. Destas quatro características primordiais derivam todos os demais atributos de Deus.
São Tomás recorda, porém, que há um sentido em especial a ser considerado, o sentido ontológico, na afirmação “Eu sou”. Deus é. Apenas em Deus o ser é propriamente tal. Ou, dizendo d’outro modo, apenas Deus propriamente é. Deus é o Ser, e todo ser d’Ele depende, ou seja, d’Ele recebe o seu próprio ser. Apenas Deus é o Ser por essência. Todas as criaturas são apenas seres por participação do Ser Divino. Eis aí um significado do “Eu sou”: Deus é o Ser Absoluto, a fonte de todo ser criado[9].
Que seria das estrelas do firmamento sem Deus? Nada, simples nada. Que seria das plantas, das flores e das árvores? Nenhuma delas alegraria nossa vista, pois não existiriam. Que seria dos animais selvagens e domésticos? Que seria dos homens? Menos do que pó e cinza, porque nada seriam. Deus é o Ser na plenitude, a Vida em abundância, a Luz fonte de toda luz, da qual dependem todas as criaturas como a causa e a sustentação de sua existência.
A visão da luz invisível
Esta definição metafísica é difícil de compreender num primeiro relance, porque assim como olhar muito para o Sol pode nos deixar cegos, assim compreender quem é Deus, para nós, é impossível nesta terra. É uma luz tão visível, mas que nossos pobres olhos não são capazes de ver diretamente. Não podemos compreender o Ser Divino, e só conseguimos atingir algo de sua grandeza por comparação com as coisas visíveis. Conhecemos Deus mais pelo que Ele não é do que por aquilo que Ele é. Assim sabemos que Deus é eterno, pois não nasceu e não morrerá, pois sempre existiu e existirá; que Ele é infinito, porque não pode ter fim; que Deus é imutável, pois não pode mudar. Ele é perfeitíssimo. A luz de Deus é demasiado intensa, infinitamente brilhante em comparação com a luz que nossa razão pode captar.
Somos peregrinos rumo à casa do Pai. Só vemos alguns reflexos d’Ele nas criaturas e no rosto humano de Cristo, reflexo perfeitíssimo da glória do Pai. Mas quando chegarmos ao céu e contemplarmos face a face o Criador, “o veremos tal como Ele é” (1Jo 3,2). De uma beleza e perfeição maior que todos os astros, de um poder maior que todos os monarcas, Deus será a nossa eterna alegria e indizível consolação. Então, preparemo-nos para essa magnífica viagem que empreenderemos depois desta vida, pois, como diz o Salmista: “na vossa Luz veremos a Luz” (Sl 36,10), ”porque o Senhor Deus é nosso sol e nosso escudo, o Senhor dá a graça e a glória. Ele não recusa os seus bens àqueles que caminham na inocência. Feliz o homem que n’Ele confia”. (Sl 83, 12-13).
Por Pe. Carlos Javier Werner Benjumea, EP
[1] Plinio Corrêa de Oliveira. Conferências sobre Profetismo e História, (sem data). Arquivo ITTA-IFAT.
[2] II Concílio do Vaticano. Constituição Pastoral GaudiumetSpes, 32: AAS 58 (1966) 1051.
[3] Santo Agostinho. Sermão 6.5: PL 38,64.
[4] Santo Agostinho. Sermão 7. 1: PL 38,62.
[5] Santo Irineu, Epideixis, 8.
[6]1868-1918, “Hymne au soleil”
[7] São Tomás de Aquino. Suma Teológica. I .q.12 a.6.
[8] Cf. Mt 13,43; Jo 8,12; Mt 17,2; At 26,13; Ap 1,16; Ap 12,1.
[9] São Tomás de Aquino. Suma Teológica. I, q. 13 a. 11.